quinta-feira, 10 de junho de 2010

JUNHO DE FESTIVIDADES

Imagem: http://ajursp.files.wordpress.com/2009/02/aracy-tema-festa-junina-30x40.jpg

RELIGIOSIDADE POPULAR

O mês de junho é mês das festanças
As nuvens brancas flutuam no azul
Misturam fé, quadrilhas, muitas danças
No céu reluz o cruzeiro do sul

Nosso bom povo ainda cultiva
As tradições que recebeu dos pais
Aquela fé que tanto nos cativa
Tornando os sonhos uns fatos reais

É Santo Antônio, o casamenteiro
Quantos o invocam e nele tem fé
Segue São João, de Cristo o mensageiro

Suas festanças alegram o lar
Jovens e velhos num arrasta pé
São Pedro, encerra este mês popular


Angelo Bruno

sábado, 24 de abril de 2010

RECEPÇÃO AOS VISITANTES

Daqui a pouco, 11h, os acadêmicos da ACALANTO - Academia de Letras de Araguaina e Norte Tocantinense recepcionarão à entrada da cidade (ponte do rio Lontra) os membros das academias congêneres estaduais que participarão hoje e amanhã das festividades pelo oitavo aniversário da entidade.
É já uma tradição essa recepção.
São esperados 24 membros das academias do Tocantins, Palmas, Gurupi, Araguacema, Porto Nacional e Dianópolis.
As festividades serão encerradas amanhã com uma feijoada no Clube Oásis Santa Cruz.


CULT-TO

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ACALANTO - OITO ANOS

A literatura está em festa no norte do Tocantins. Neste final de semana, a Academia de Letras de Araguaina e Norte Tocantinense – Acalanto – comemora o seu oitavo aniversário com vasta programação que se estenderá de sábado, 24, a domingo, 25.


É um evento já tradicional em Araguaina, mobilizando acadêmicos e amantes das letras. Segundo o vice-presidente da Acalanto, José Francisco Concesso, além das festividades, reuniões serão realizadas a partir das 16h do sábado com membros da entidade e congêneres do Tocantins, Palmas, Gurupi, Dianópolis e Porto Nacional. “O que queremos efetivar é uma maior participação dos produtores culturais na vida da sociedade. Assim tanto a população vai ter mais contato e conhecimento da literatura produzida no estado, como nós iremos otimizar nossas ações nesse contexto pelo trabalho em parceria”, diz.


SOLENIDADE


No sábado pela manhã, os membros da Acalanto recepcionam na entrada de Araguaina os visitantes das demais academias, confraternizando em seguida com um almoço em um restaurante. Na parte da tarde, às 16 horas, acontece reunião entre todos os literatos na Biblioteca Municipal, visando estratégias comuns de trabalho. À noite, às 20h, no auditório da subseção da OAB, será realizada solenidade com a presença de autoridades municipais, escritores tocantinenses e convidados em comemoração ao oitavo aniversário da entidade.

As festividades serão encerradas no domingo, às 11h, com uma tradicional feijoada no Clube Oásis Santa Cruz. O ingresso individual à venda na Livraria Decolores custa dez reais.

 
Cult-to (Com informações da Assessoria de Imprensa da ACALANTO)

sábado, 17 de abril de 2010

BRASÍLIA CINQUENTENÁRIA





Brasília! Salve, terra de mil sonhos
O patriarca anteviu teu futuro
Dom Bosco descreveu dias risonhos


De civilização, lugar seguro
Berço da paz e da fraternidade
Chegou o tempo, o fruto já maduro


O sonho tornou-se realidade
JK, o ambicioso mineirinho
Aqui construiu a brasilidade


O planalto central viu de mansinho
Chegar candangos de todo País
Aves migrantes que plantam seus ninhos


É gente sofredora, porém feliz
Traçam as ruas e surgem os prédios
Seguindo a risca o que o Lúcio quis


Trabalhar sempre foi um dos remédios
Que traz a todos paz e segurança
Não deixa mergulhar em tristes tédios

Que são a fonte da pior desconfiança
Hoje garante sustento à família
Onde viceja feliz a criança


És para nós a oitava maravilha
Cinquentona, cidade de mil sonhos
Atenta ao novo porvir ó BRASÍLIA!




Angelo Bruno

sexta-feira, 2 de abril de 2010

MAIS PÁSCOA - UMA POESIA DE CÉLIO PEDREIRA

Poesia de Célio Pedreira

PÁSCOA


FELIZ PÁSCOA



Páscoa,
Vitória da vida sobre a morte
do amor sobre o ódio
da partilha sobre o egoísmo
do nós sobre o eu!


Páscoa,
Momento para avaliação
para revisão
para conversão
para o conhecimento de si!


Páscoa,
É aceitar a história de vida
o cerne do amor
no ato sublime
de pura oblação!


Páscoa,
Dá sentido à vida
se morrer aos vícios
e ressuscitar a vida nova
vida espiritual!


Páscoa
Da morte brota a vida plena
a alegria sincera
a fraternidade universal
a partilha sem limite
a paz interior!


Páscoa,
Ó sim, seja completa
duradoura
mundial
verdadeira
passagem do velho ao novo!


Páscoa,
um voto,
um desejo
uma aspiração
uma realidade
para os que vivem
A RESSURREIÇÃO!

Angelo Bruno ( membro da Acalanto - Araguaina)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

JOGOS DE SALÃO

Foto: literatura tocantinense
Passei pelo 6º Salão do Livro feito copydesk de jornal vencido. Aos trancos e barrancos, falhas muitas (de minhas visitas); falhas muitas (de minhas vistas). Assumi, ostensivamente, ouvidos de mercador no mercado dos livros. Senti-me desajudado, enjoado pelo cheiro da autoajuda que emanava dos discursos, das palestras, das reclamações. Nos shows minhas visitas falharam, mesmo. Já não tenho paciência para enfrentar as enormes filas até o momento de se descobrir que não há mais lugar no recinto, nem para sua pessoa, nem para seu próximo, nem para seu póstero na fila. Minha paciência, deixei-a aguardando meu retorno em uma fila em Sampa. Deve ainda estar lá, no aguardo, já que não voltei.

 
Por conta das falhas nas visitas ao Salão, deixei de ver amigos, deixei de ouvir poemas, deixei de ouvir as penas. Perdoem-me os amigos, mas a dengue tomou-me pela mão e perdi muito do Salão, de sexta a domingo.



Contudo, vivi boas emoções. Primeiro, com Odir homenageado, e depois, com um fenômeno lindo de poesia que agitou, feito furacão, a calmaria dos meus olhos, do Salão, do meu coração. Uma poeta singular, ainda que de nome composto (Elisa Lucinda), tomou, ou melhor, arrebatou o palco do Café Literário e fez jus a todas as mentes que veem poesia como delírio. Embarcamos todos, os da platéia, no seu vendaval vermelho e negro, abobados, abestados, abilolados no frenesi poético.



Um tanto de Iansã, outra dose (forte!) de Pomba Gira, nas rosas vermelhas dos sapatos, nas franjas da saia a ferrugem com que toureava o distinto público. Aliás, distintíssimo, entre estudantes, professoras, comerciantes, literatos, artistas, secretários, governador e outros tantos que foram se achegando e entregando os pontos, amansados pela indomável palavra, pelo verbo lúcido e forte de Lucinda.


Lucinda nem veio declamar (ela detesta tal palavra!)... Veio para mostrar e nos dar a delícia de seu livro “A Poesia do Encontro” onde despetala em letras prosas a poesia do encontro com Rubem Alves onde, aliás, não faltam poemas e poesia... Mas como hei de passar para essa folha branca a alucinação vermelha da poética aparição? Dá, não. Quem não viveu aquela emoção, morrerá (como de resto, todos os outros, é claro). Mas morrerá faltoso consigo mesmo, em pecado pelo prazer que não se deu.


É isso o que precisamos no Salão do Livro: a sublimidade, o enlevo, o arrebatamento e mesmo a loucura da poesia! O estardalhaço do texto cuspido nas caras de pau de todos os matizes e envergaduras; o artigo esparso da denúncia; a crônica que estranha e estraçalha a politicalha; o ensaio que ensaia o breque na falcatrua malajambrada de compras e vendas a preço vil (nós sabemos, viu?) dos suados escritos nas bandas de cá.

 
Não nos venham com as soluções didáticas que nada plenificam mas, muito ao contrário, nos cavam vazios enormes, inconcebíveis, impreenchíveis. Risquem de vez das planilhas, peloamordedeus, a autoajuda como tema; tragam-nos literatura! É certo que literatura, de verdade, incomoda, inventa de meter-se por onde não deve, é ferina, mexe, remexe, requebra libidinosa, toca nas partes íntimas, toca naquelas ainda mais íntimas, agita consciências, revolve punhais de frases nas feridas, mas, por Baco! (in vino veritas) é vida!

 
Por fim perdoe, Drummond, tanto sem sabor na festa dos teus versos.





Osmar Casagrande - poeta

sábado, 27 de março de 2010

DAQUI A POUCO - 10h

Hoje, 27 de março, às 10h, no Café Literário do Salão do Livro, em Palmas, o poeta tocantinense Pedro Tierra lança o livro POEMAS DO POVO DA NOITE.

SOBRE O LIVRO

Reeditado por ocasião dos 30 anos da Lei de Anistia – 28 de agosto de 1979 – o livro Poemas do Povo da Noite, de Pedro Tierra, foi saudado à época por Alceu Amoroso Lima
“Assim como Garcia Lorca ficou gravado na história literária de Espanha, como o poeta da resistência espanhola ao terrorismo franquista, esse jovem brasileiro de nome espanhol ficará provavelmente como a maior expressão poética da resistência ao terror ditatorial dos nossos últimos quinze anos”.
Os Poemas do Povo da Noite foram escritos nos cárceres brasileiros entre 1972 e 1977, por onde passou Pedro Tierra. No prefácio à primeira edição, publicada na Espanha, Pedro Casaldáliga, bispo emérito de S. Félix do Araguaia, adverte:
”Ninguém pode ler estas páginas como quem desfolha um poema habitualmente flor. Este livro não é um livro de flores habituais. (...) ‘Aqui um ato de amor é sempre um desafio’. Uma palavra de liberdade é sempre um desafio. Um gesto de comunhão. Ter simplesmente este livro nas mãos é já um desafio...”.
A obra registra em versos contundentes o quotidiano de terror das prisões políticas brasileiras – as torturas, os assassinatos, os desparecimentos de militantes ainda impunes – durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985. Alguns desses poemas foram lidos nos atos públicos em favor da Anistia que viria em 28 de agosto de 1979 depois de uma campanha que mobilizou setores importantes da sociedade brasileira.
A nova edição organiza, além dos poemas escritos na prisão, alguns comentários e prefácios à edição brasileira e às traduções para outras línguas: Espanhol, Italiano, Alemão e Francês.


(Com informações DICOM-UFT)

sexta-feira, 26 de março de 2010

O SAPO TARÔ-BEQUÊ NO SALÃO DO LIVRO - TEATRO

A peça A MARAVILHOSA ESTÓRIA DO SAPO TARÔ-BEQUÊ, do escritor amazonense Márcio Souza, será encenada no 6º Salão do Livro, em Palmas, pelo grupo CIGANU´S, de Araguaina. Será às 16h30min deste sábado, 27.
O elenco é composto por sete atores. O espetáculo tem uma hora de duração.


                                   
Divulgação: Cena da peça

ESPAÇO ABERTO

Publicar literatura pelos meios ordinários é caro e muito difícil por uma série de fatores. Mas com a criatividade em funcionamento é possível publicar sem custo e tornar o material produzido pelo autor conhecido do público leitor.
Basta empenho, dedicação e união!
Este blog se dispõe a ser um instrumento para aproximação entre os escritores tocantinenses e entre estes e o público leitor.
Necessário se faz apenas que haja a dedicação de um tempo para a alimentação do blog. Nada que impeça a participação. Também requer que os participantes divulguem o espaço, seja em seu blog - via lincagem- ou através de comunicado a outros escritores e seus colaboradores.

Um abraço e sucesso para todos nós.

jjLeandro